o regresso da familia na nova praia...

companheiros das ondas, voltei... quase um ano depois, mas aqui estou... é verdade que nesta travessia de silêncio, o que recebi da família essência foi... silêncio


é verdade que o natinho falou por diversas vezes na actualização do blogg, o tempo não é bem abundante (tal como as ondas) e como o natinho não tenho tido tempo para nada, no entanto aqui estou e prometo, é melhor não prometer nada diz a voz da consciência, mas eu prometo que as actualizações não vão ser tão espaçadas.


temos tido algumas histórias dos membros da nossa família, que merecem ser contadas (principalmente porque são histórias de cortara na casaca, sabem aquela da ritinha que... depois conto), mas o que interessa para este blogg é os acontecimentos do fim-de-semana passado com a rip curl a dedicar um dia de actividade às meninas.


foi engraçado para nós os meninos ver tantas meninas boas, de boas famílias, que o diga o nosso tripeirinho que quando não estava a ser controlado deitava a língua de fora como a lamber-se de tanto docinho...





mas comecemos pelo inicio.

as fêmeas estavam todas eufóricas com o evento e lá foram todas em romaria e unhas pintadas para apanharem umas ondas, ou no caso de algumas a sorte podia estar do lado delas e apanhar um instrutor... não o natinho que já algum tempo anda longe dessas lides e a ritinha também não lhes dá a elas qualquer hipótese.






O paralelo chegou e a noticia correu a praia, elas agitavam-se de uma maneira que nunca as tinha visto, a minha body gritava estou a adorar, eu sei que ela fica assim quando está comigo mas eu ainda nada tinha feito e já estava naquele estado...


entusiasmo o meu durou pouco... a agitação era pelo professor de yoga e pela dança do hula hula, entresteci e só animei com as fitas ondulantes da professora e e que embalo tinham as curvas das fitas...



afastei-me para afogar as tristezas num sumo natural e ouvir uma música no bar e novas vistas, neste fim de semana o jamming estava uma loucura. até o cantor fechava os olhos para não trocar a letra das músicas...

veio o fausto almoço e elas continuavam na agitação que até stressava, natinha assistia a tudo com profissionalismo, o ex-fumaça tinha tido uma folga das gajas e tinha vindo ver a família essência, marguerita estava sola, o ceguinho finalmente usava óculos escuro e ouvia tudo o que o cercava, inclusive o deslizar de uma body recente na família, sininho e o brother ali estavam para comentar os passageiros da praia...



tudo no descanso e de repente novo toque a reunir das gajas para irem surfar e lá foram elas de novo animadissimas, tal qual pipinhas saltitantes.


e foi o descalabro no mar com tanta gaja a surfar ou a albarrorar, é de salientar que não vi saltar o verniz a nenhuma delas, a ritinha queria palhaçada para se armar ao natinho que tinha vindo ver as meninas, a minha body a insinuar que surfa melhor do que eu e não olha para baixo, viu-se. na praia os meninos salivavam de tantas ondas boas...

ali andavam nas ondas, sem comentários ao que vimos pois como alguém disse uma vez que viu viu quem não viu só pode imaginar o bonito que foi...

o fim de semana estava a meio mas o sábado estava a terminar, a marta surfinha era a desolação do fim deste encontro, há muito que não tínhamos tanta família junta, é bom de ver o que nos temos mantido junto, digo eu que a minha onda é outra e não reparo em quem entra e quem sai...

para a próxima há mais...



no fim no fim adoro esta vida, apesar de continuar a dizer o surf não é tudo na vida mas sem surf a vida não tem sentido...